CURSOS DE JOALHERIA

 

EXPOSIÇÃO - ARTE, JOIAS E ORIGINALIDADE

cilame flor

 

O Feminino em um Encontro de Arte

 

Adélia Maria Lopes

O Estado do Paraná

 

Três artistas - Diana Nasser, Lélia Brown e Lélia Copruchinski - uniram-se em um projeto que a galerista Regina Casillo confessa que demorou a aceitar: realizar uma exposição em que os óleos sobre tela de Lélia Brown e as aquarelas de Diana Nasser servissem de inspiração para a artesã Lélia Copruchinski, que já havia deslumbrado a cidade com sua exposição de joias, na mais original homenagem a Curitiba na passagem de seus 300 anos.


“A cabeça convencional não me fazia ver que a joia de Lélia é joia-arte, além de peças únicas, tem valor maior que o próprio metal”, confessa Regina Casillo, que acabou se convencendo a favor do projeto, abrindo nesta terça-feira, as 19h, no Solar do Rosário a exposição Arte, Joias e Originalidade.


Foi de Lélia Brown a idéia da exposição. “Devido à semelhança de nome, fui à exposição das joias da Lélia, no Museu Guido Viáro, e fiquei encantada com sua criação. Na hora pensei se ela era louca o suficiente para fazer as joias tendo meus quadros como base. E ela era, pois a própria Lélia me disse “que tal fazer joias tendo sua arte como referência?” Loucura dupla, pois logo Diana Nasser, cuja linguagem pictórica é completamente diferente de Lélia  Brown,  também  encarou  o projeto, ofertando outro desafio à artesã.


Enquanto Lélia Brown trilha pelo surrealismo, Diana Nasser detém-se em temas florais e paisagens bucólicas. E do bidimensional, Lélia Copruchinski criou as joias, arte tridimensional, dominando as duas linguagens das pintoras. “Ver a criação da Lélia é como ter filhos e netos”, proclamou depois Diana Nasser, que trata sua telas com o mesmo amor que dedica à família. “Acompanhei a modelagem das joias, a confecção de cada escultura e foi uma sensação gostosa ver o bidimensional surgir no tridimensional em formato de joia”, conta Lélia Brown.


Desde o mês de abril, Lélia Copruchinski vem dedicando-se ao projeto. Do surrealismo da xará captou detalhes, como conchas, cruz. e símbolos. Das naturezas mortas de Diana, esculpiu copos-de-leite (a peça mais trabalhosa, por sinal), ciclame cor-de-rosa, fris, magnólia de inverno.  Ao fim, são 25 joias, em prata,  ouro, esmalte e pedras preciosas.  Gargantilhas,  brincos  e anéis estarão dispostos com as telas: 25 de Lélia e 25 de Diana.  Resultando em um feliz encontro de arte e feminilidade.

 

 

 

 

brinco magnólia

Brinco em prata e resina

Autor: Lélia Copruchinski

Inspiração: Pintura Diana Nasser

Nome da peça: Magnólia

Técnica: Modelagem em cera, fundição em cera perdida, ourivesaria e resina

 

 

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