Ametista, História e Curiosidades
As ametistas são encontradas principalmente nas paredes internas dos geodos, que são cavidades arredondadas originadas das bolhas gasosas nas crostas cristalizadas de enormes rochas vulcânicas como o basalto. Ao ser aquecida esta gema pode mudar de cor e adquirir tonalidades do amarelo ao castanho, sendo que uma variedade encontrada unicamente no Brasil, torna-se verde sob a ação do calor.
O nome ametista vem da palavra grega amethistos que pode ser traduzida como “não ébrio”. Os gregos da antiguidade acreditavam que o pó da ametista era um excelente remédio para embriagues. Acreditava-se também que sonhar com uma ametista indicava o sucesso da próxima empreitada. Já os magos medievais receitavam elixires contendo ametista para curar os males da alma.
Mais recentemente atribuiu-se a esta gema forças sobrenaturais, trazendo sorte e estabilidade, capacidade de aliviar dores de cabeça e de dente, bem como proteger dos feitiços, da insônia, das nostalgias e da embriaguez.
A ametista também é conhecida como pedra da espiritualidade. Sua coloração púrpura aguça as faculdades do cérebro agilizando o raciocínio e trazendo poderes psíquicos e contemplativos de quem a leva consigo.
O tema da exposição surgiu após uma viagem do grupo de artistas a Ametista do Sul, no Rio Grande do Sul, para conhecer a mineração da gema.
Participaram da exposição: Adriane Kaminski, Brunhilde Gillung Krüger, Celi Netzel Oliveira, Cláudia Prosdócimo, Francisco Pinto da Cruz (Chico Jekupé), Gisele Pastuch, Ironita Abage, Isabelle Gilson, Juana Rubio Avalos, Leandro José Cordeiro, Lélia Copruchinski, Lia Meger, Mara Moron, Nine Caldas, Priscila Budeiski, Rodrigo Alarcón, Salma Nasser